terça-feira, 4 de janeiro de 2011


O sonho



Tive um sonho… Não um sonho daqueles ditos “normais”, porque não era sobre voar, nem sobre super heróis, nem sobre fantasmas nem sequer sobre bruxas e bruxedos. Era sobre amor… Sim, amor! Aquele amor por qual uma das pessoas envolvidas morreria pela sua verdadeira alma gémea. Talvez amor de ficção! Amor como Romeu e Julieta… Será que esse amor realmente existe? (Ou são só coisas das cabeças das pessoas deste mundo iludidas por aquela atracção a que chamam várias coisas como “amor”, “paixão”, e muitas coisas mais, dão o nome que entenderem mas o sentimento talvez seja o mesmo, será que existe diferença? Não existe nada que meça o dito amor que as pessoas dizem que sentem, por isso, não vale a pena dizer, por exemplo, “Ninguém o ama como eu”, porque apesar do sentimento ser forte, não sabemos se alguém sofre ainda mais por aquela pessoa.)

Voltando ao sonho; era fruto da imaginação porque eu era amada do mesmo jeito que eu amava pela pessoa que eu mais queria, que eu mais desejava, que eu mais tudo! Aliás, eu era amada do jeito que eu amo, pela pessoa que eu mais quero, que eu mais desejo, que eu mais tudo, porque sinto verdadeira, genuína e incompreensivelmente um sentimento forte, que pelo que parece é o tal “amor verdadeiro”.

Nunca tinha sido tão feliz, sem nenhum incómodo, sem ninguém a tentar destruir o namoro, que também nem sequer era proibido, resumindo, tudo era perfeito…

Até que de repente algo começou a ficar fora de si, algo já não batia certo, algo faltava, e não era o sentimento, porque esse era verdadeiro e dava para perceber; não sendo amor, seria a confiança? Não, nem a confiança era. Não era o sentimento que faltava, a confiança muito menos, amizade sempre tivemos desde que me lembro, aquela amizade que nada nem ninguém iria separar porque era e é forte demais.

Não conseguia perceber nem desvendar o “mistério da falta”, mas mesmo sem saber o quê, sabia que algo faltara, mesmo que fosse nem por um só segundo, mas esse só segundo conseguiu mudar algo entre nós.

Talvez tivéssemos de aprender a parar com a rotina, a inovar, a passear, a fazer algo novo. Sim! Era isso! A rotina estava a dar cabo de nós! Apesar do sentimento tão forte, da confiança e da maravilhosa amizade que tínhamos desde sempre, isso conseguia cansar-nos.

Conversamos, sem discutir - isso é impensável para nós -, e chegamos a conclusão que era mesmo isso, a maldita rotina. Tentamos inovar, e conseguimos juntos passar tudo e todos, e se fosse algum outro casal, que não tivesse confiança, amor – sim, porque eu sei que o amo mais que tudo o que eu tenho nesta vida – e amizade de longa data, já não resistiriam a este maldito problema. Mas como eu já tinha dito, nós morreríamos um pelo outro, pelo menos eu por ele morreria, quer ele quisesse quer não, porque eu não aguentaria perdê-lo, e se o perdesse morreria por dentro e já não valeria a pena viver.

Eu acho que não acreditei naquele pequeno excerto em que disse: “ Será que esse amor realmente existe? (Ou são só coisas das cabeças das pessoas deste mundo iludidas por aquela atracção a que chamam várias coisas como “amor”, “paixão”, e muitas coisas mais, dão o nome que entenderem mas o sentimento talvez seja o mesmo, será que existe diferença? Não existe nada que meça o dito amor que as pessoas dizem que sentem, por isso, não vale a pena dizer, por exemplo, “Ninguém o ama como eu”, porque apesar do sentimento ser forte, não sabemos se alguém sofre ainda mais por aquela pessoa.) ”, porque eu posso confirmar que sinto mais que nunca amor e paixão unidos, um sentimento como nunca senti, porém, pensava, erradamente, que já tinha sentido, antes de o sentir verdadeiramente por aquele rapaz que não me atrevo a pronunciar o nome, por motivos que poucas pessoas compreendem.

Amo-o! Sim… Amo-o! Com todas as letras, com todos os significados e mais alguns, por todos os motivos impensáveis, eu amo-o!

No entanto, acordei, infelizmente! Só queria que tudo aquilo fosse verdade! Que tivéssemos algo mais porque eu sei o que sinto, não é nada fácil explicar, já tentei mas não dá!

Já lhe tentei dizer o quanto é importante, e apesar de o saber, finge não ter conhecimento. Mas por mais “desconhecimentos”, por mais “Não!”’s que leve vindo dele, não irei desistir, porque este sonho, se lutar, poderá tornar-se realidade!

- Ana Borges

2 comentários:

  1. Olha o meu texto, meu amor ^^.

    (Dedicado a uma pessoa muito especial) ahah.

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  2. São as duas --'
    E não vai haver casamento, porque nem namoro há :(
    infelizmente...

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